Enchentes nos bairros de São Paulo
A urbanização no bairro do Limão, assim como na Casa Verde, estabeleceu-se de forma mais abrangente na década de 80, beneficiando a expansão do comércio, da indústria e, consequentemente, da empregabilidade, demandando uma maior leva de mão de obra e suprindo a carência da população.
Com o crescente desenvolvimento da região, as construções foram acontecendo mais rápidas do que a implantação de sistema de drenagem de esgoto e saneamento básico.
É comum o acontecimento de alagamentos e enchentes na Casa Verde e Bairro do Limão, principalmente no verão, quando ocorrem os temporais. A falta de permeabilidade do solo é o grande causador das enchentes. Falta de bueiros, bueiros entupidos, drenagem sobrecarregada só aumentam o problema.
Além dos transtornos de falta de mobilidade nas ruas, águas entrando nas casas e comércios do local, a enchente traz a tona lixos e atraem pragas causadoras de doenças.
Problemas de entupimentos são frequentes nos períodos das chuvas, porém não somente devido a alta quantidade de água em si, mas também pelos lixos deixados pela população em locais inadequados.
A relação das chuvas intensas com as enchentes é que, mesmo sendo rápidas, sua intensidade não permite que o volume precipitado escoe a tempo de não represar as águas nos pontos de estrangulamento, que costumam ser os bueiros e as pontes. A enxurrada, por outro lado, carrega consigo o lixo jogado nas ruas e encostas, reduzindo ou obstruindo os canos da drenagem pluvial, quando existem.
História do Bairro do Limão e da Casa Verde
A Casa Verde e Bairro do limão são vizinhos na zona norte de são paulo, mas em meados do séculos 18 e 19 era uma área só chácaras e mais chácaras de imigrantes italianos e portugueses que não conheciam a divisão de bairros.
Por aqui se plantava trigo, café, chá e uva. Com a venda de terrenos os bairros foram se formando. O do Limão ganhou esse nome por causa de limoeiros que ficavam na divisa com a também vizinha Freguesia do Ó. Tanto a casa verde quanto Bairro do Limão são super residenciais e cerca de 300 mil pessoas moram por aqui.
Quando o assunto é a escola de samba a região está bem servida. Há quatro agremiações por aqui. Quando o assunto é comer bem também não há do que reclamar. O chapéu de cangaceiro anuncia um pedacinho do nordeste fica aqui no Bairro do Limão. O centro de tradições nordestinas existe desde a década de 90 e é um espaço para quem sente saudade de casa ou para quem adora curtir uma culinária nordestina. Tem sempre fila. O chopinho e o bate papo com os amigos não podem faltar.
Já na casa verde encontramos o Brasil Skate Camp uma área toda dedicada à prática de skate. Amantes das manobras e do esporte se deliciam em várias pistas e podem fazer aulas ou simplesmente curtir a adrenalina.
Adoniran Barbosa deixou claro que a Casa Verde é um bairro de sambistas. A região abriga escolas de samba tradicionais como o Império da Casa Verde, Morro da Casa Verde e a Unidos do Peruche, a mais antiga das três.
A região é o reduto do samba. Dizem os historiadores que depois da abolição da escravatura foram liberadas as terras do outro lado da Marginal Tietê e aí onde surgiram os grupos que começaram a se organizar, as festas dos antigos quilombos. Depois se tornaram os bairros e assim surgiram as escolas de samba na região.
O carnaval e samba da cidade de São Paulo está toda na Zona Norte. A história da Casa Verde começa oficialmente com o primeiro loteamento do bairro feito pelos filhos de João Hudge. Na esquina das ruas José Rangel de Camargo com a Santa Eudóxia funcionava um moinho de trigo, hoje funciona uma escola. Vila Tietê foi o primeiro nome do bairro. Esse nome não vingou. O nome Casa Verde veio das meninas da casa verde que eram descendentes de Amador Bueno da Veiga, elas moravam no pátio do colégio e eles tinham um sítio de veraneio na região da Casa Verde. Iam para lá passar os finais de semana e o local ficou conhecido como local das meninas da casa verde.
A região também abriga uma herança do tempo dos bandeirantes o Sítio Morrinhos. A casa do século XVIII é tombada e abriga o Centro de Arqueologia de São Paulo, quase 310 mil pessoas vivem na área composta por três distritos Limão, Casa Verde e Cachoeirinha.
O bairro tem forte ligação com a colônia japonesa. Eles foram os primeiros moradores e trabalhavam nas chácaras de plantio de batatas e hortaliças. Hoje neste local que era uma grande horta funciona o Terminal de Ônibus Cachoeirinha. Os japoneses estavam espalhados pelo bairro e gostavam de se reunir na praça que ficou conhecida como Largo do Japonês.
Hoje a região conta com Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha e o municipal Maternidade Escola, além de equipamentos de saúde como unidades básicas e amas.
Já o Bairro do Limão abriga diversas indústrias. Avenida Brás Leme, Inajar Sousa, Deputado Emílio Carlos, rua João Hudge são algumas das vias mais importantes da casa verde.
Casa Verde Baixa, Casa Verde Média e Alta, a Praça Centenário é uma das mais antigas do bairro e caracteriza a parte baixa.
São mais de 26 quilômetros quadrados de área onde mora uma população equivalente à da cidade de Franca.
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